Na sequência do contrato assinado em maio com a Transtrevo Transitários, a Transitex mantém a sua aposta de expansão em Angola, através desta fusão. Uma das prioridades da empresa era a expansão para fora de Luanda, com a ampliação da sua atividade para Lobito, o que já se verificou através da primeira delegação nesta cidade.
“Até ao momento foram criados dois novos postos de trabalho efetivos com a abertura do escritório no Lobito e provisionamos a contratação de mais 15 quadros angolanos no horizonte temporal de um ano, para se juntarem à nossa equipa composta por capital humano 100% angolano”, comentou Katiana Oliveira, diretora da Transitex em Angola, em declarações ao jornal angolano Mercado.
Através desta integração, a responsável notou que as soluções logísticas são “sem sombra de dúvidas” o serviço porta-a-porta, para a carga aérea, marítima e, a nível regional, o transporte terrestre de mercadorias, tendo a possibilidade de pagar o frete em Angola e em moeda nacional. Relativamente a 2023, as expectativas são de “transportar sensivelmente 28 toneladas de mercadoria diversa, sendo 16 toneladas de carga marítima e 12 toneladas de carga aérea”, avançou ainda.
A diretora da Transitex Angola comentou que com esta joint venture a empresa pretende atingir uma quota de mercado de 15% a curto e médio prazo, aproveitando as oportunidades de negócio da China e América Latina. “Podemos, perfeitamente, com muito esforço e empenho, atingir este objetivo”, afirmou, “espera-se aqui um crescimento no mercado, bem como uma expansão pelos pontos mais estratégicos da nossa geografia, um aumento da gama de serviços, bem como a criação de armazéns próprios nos principais pontos logísticos do País”.
A nível internacional, as cargas que transportam são provenientes, principalmente, de países como Espanha, Portugal, China, Turquia, África do Sul e Dubai, e têm como principais destinos África do Sul, Portugal e Dubai, pelo que a aposta nesta região se apresenta como um local geograficamente estratégico.
O objetivo da empresa é crescer, expandir e inovar, sendo o próximo passo a província de Namibe, até finais de 2023, com a abertura de um novo escritório. À fonte, a responsável também adiantou que “parte da nossa estratégia de crescimento e expansão começou com o estabelecimento de uma delegação no Lobito e perspetivamos a criação de um armazém dry em Luanda”.
