No seguimento da notícia publicada anteriormente sobre as detenções de quatro funcionários ligados à insígnia Pingo Doce, apurou-se que, um dos dois empresários detidos, pagou cerca de dois milhões de euros, ao longo dos últimos dois anos, aos responsáveis do departamento de compras da marca para assegurar que os seus produtos eram comprados em detrimento da concorrência.

Além dos quatro detidos foram ainda constituídos dez arguidos, indiciados pelo alegado esquema de corrupção no departamento de compras de pão, peixe, frutas e legumes da cadeia de supermercados do Grupo Jerónimo Martins.

Dois dos detidos, altos funcionários do Pingo Doce, eram subornados para colocar à venda os produtos de um grupo restrito de fornecedores que asseguravam o seu escoamento em grande escala.