“É impossível fugir dos riscos inerentes à atividade logística”, afirma Mariana Jota, Diretora de Estratégia da Vonzu, “as dificuldades ao longo do processo são inerentes a esta indústria”.

A responsável destaca a importância de se investir numa gestão logística adequada ao meio envolvente, e consciente de todos os possíveis riscos, e como isso permitirá uma otimização de inúmeras ações ao longo de todas as fases da cadeia de abastecimento. Desde o armazém até ao processo de last mile, nota que a gestão de negócios eficiente e sustentável deverá estar no topo das prioridades de qualquer empresa que pretenda marcar a diferença neste setor.

Apesar das dificuldades, a diretora considera que “é possível encontrar soluções para minimizar as consequências das mesmas e trabalhar por forma a que, caso algo não corra como planeado, o impacto para a cadeia de abastecimento seja o menor possível. Aprender a gerir os riscos é um passo de extrema importância para qualquer negócio que procure destacar-se positivamente e obter os melhores resultados possíveis”.

“É impossível fugir dos riscos inerentes à atividade logística” – Mariana Jota, Vonzu

Neste sentido, a Vonzu deixa três recomendações estratégicas para minimizar os riscos a que as empresas de logística e distribuição se expõem, tornando a gestão de negócio mais eficiente:

1. Definir um plano de contingência: De modo a assegurar a continuidade do negócio em possíveis situações de rutura, é fundamental identificar e avaliar tanto os atuais quanto os potenciais riscos associados à gestão de qualquer cadeia de abastecimento. Após esta análise, implementar medidas de controlo e planos de resposta específicos para eventuais acontecimentos que possam ter impactos negativos nas cadeias de abastecimento, será uma mais-valia para qualquer empresa no setor da logística e distribuição. Não é possível estar completamente preparado para todos os imprevistos, pelo que as estratégias de gestão de risco devem focar-se em situações com maior probabilidade de se tornar reais e naquelas que teriam um maior impacto no negócio.

2. Investir na cultura organizacional: A gestão de potenciais riscos torna-se mais simples quando este se torna um processo colaborativo. Ao investir numa equipa mais consciente de toda a sua envolvente, é possível assegurar que tanto trabalhadores quanto parceiros de negócio estão envolvidos na cultura da empresa, a par de todos os procedimentos e preparados para agir perante cenários de crise e risco. Apostar em formações para todos os que estão envolvidos com a empresa, encorajar uma comunicação mais aberta e garantir que todos estão alinhados com a respetiva empresa são algumas das medidas que contribuirão positivamente para a gestão de riscos logísticos.

3. Apostar em tecnologia de ponta: Existem, hoje, soluções tecnológicas que possibilitam a deteção e avaliação de potenciais riscos, antes que estes se possam traduzir em prejuízo real. Analisar e avaliar dados logísticos é geralmente uma tarefa exigente e altamente suscetível a erros, dado o facto de se tratar de um trabalho minucioso. Essencialmente, estas ferramentas são capazes de fornecer dados precisos e quase instantâneos, possibilitando a tomada de decisões mais conscientes e mais rápidas. A adoção de softwares de gestão logística permite um melhor controlo da atividade, contribuindo para uma otimização de resultados e consequente redução dos riscos associados a estas práticas.