O Estado português conseguiu gerar poupanças na ordem dos 25 milhões de euros até ao primeiro semestre de 2022, graças à solução de fatura eletrónica FE-AP, para as compras realizadas pela Administração Pública. Este sistema começou a ser implementado em 2020, e a ele já aderiram mais de duas mil entidades públicas e mais de quatro mil fornecedores.

Este foi o primeiro balanço da FE-AP, e a Entidade dos Serviços Partilhados da Administração Pública (eSPap), responsável pela gestão e implementação do sistema, estima que até ao final de 2023 esse valor cresça em mais 20%, para os 30 milhões de euros.

Segundo avançou uma fonte oficial do Ministério das Finanças ao DN/Dinheiro Vivo, são valores “correspondentes a despesas que as entidades públicas deixam de realizar, uma vez que, ao adotar a solução centralizada da eSPap, deixam de comprar licenciamento de software e serviços associados à gestão de faturas eletrónicas”.

O Estado estima ainda economizar “3 milhões de euros em horas de trabalho até 2022, que subirão para cerca de 6 milhões até 2023”, avança ainda à fonte.