Abrir o Porto de Sines ao mundo, enquanto o prepara para um futuro cada vez mais moderno, inovador, digital e eficiente. É este um dos grandes objectivos do novo plano estratégico do Porto de Sines, documento que resulta de um estudo encomendado pela Administração do Porto de Sines ao Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada (CEGEA) da Católica Porto Business School.

O plano, que estará em vigor até 2030, consiste numa reflexão sobre o posicionamento e o desempenho do Porto de Sines e ainda no desenho de um conjunto de opções quanto ao desenvolvimento futuro.

Coordenado por Álvaro Nascimento e por uma equipa composta por Luís Marques e Fernando Santos, docentes da Católica Porto Business School – em colaboração com uma equipa do próprio Porto de Sines –, o documento faz a transição da estratégia para a acção, identificando oito programas operacionais e ainda três eixos estratégicos fundamentais: o reforço da centralidade e da conectividade, assentes num modelo de gestão de rede ou de coordenação do sistema, e um compromisso firme com a sustentabilidade ambiental e social.

Desta forma, o plano estratégico conseguirá abrir o Porto de Sines para o mundo, preparando-o para dar resposta aos desafios futuros.

Recorde-se que o estudo foi apresentado no final de Setembro, numa cerimónia que contou com a presença de Pedro Nuno Santos, ministro das Infra-estruturas e da Habitação. Acrescente-se, ainda, que o Porto de Sines tem despertado grande interesse de potenciais investidores norte-americanos e chineses, nomeadamente no que respeita à construção e concessão de terminais de GPL – Gás Propano Liquefeito e de hidrogénio verde para navios. Estes projectos na área da Energia, do novo terminal de contentores e do desenvolvimento da vasta área/plataforma logística do porto estão também incluídos no novo plano estratégico do Porto de Sines.