A Luís Simões estabeleceu uma parceria com o fornecedor alemão Mahle, tornando-se responsável por grande parte do processo logístico da empresa, desde a recepção das matérias-primas provenientes do estrangeiro até ao seu transporte às fábricas portuguesas.

Segundo explica em comunicado, a parceria teve início em 2017, quando o operador logístico português iniciou o serviço integrado de transporte e logística para matérias-primas (cintas de aço e segmentos) no seu centro de operações de Coimbra. Também ali passou a fazer a preparação de pedidos de produção para as linhas de fabrico da unidade portuguesa da Mahle, localizada em Murtede (Cantanhede).

Actualmente, a Luís Simões é responsável pela recepção, verificação e armazenamento das matérias-primas provenientes do Brasil, sendo ainda responsável pela execução de todas as ordens de produção, utilizando para tal canais de comunicação directos com a Mahle. Toda a planificação é rigorosa e previamente definida entre ambas as partes.

“Esta parceria coloca-nos numa posição diferenciada e multifacetada, alinhada com o mercado e com os desafios actuais da indústria automóvel. O elevado nível de exigência e os padrões de qualidade deste sector reforçam o nosso posicionamento como operador logístico líder para o mercado ibérico”, comenta Cristina Falcão, gestora do centro de operações da Luís Simões em Coimbra.

A nível nacional, a Luís Simões oferece à Mahle serviços de preparação de kits de produção e a gestão do transporte diário para a fábrica. No portefólio da Mahle podem-se encontrar todas as principais questões relacionadas com a tecnologia de sistemas de transmissão e a tecnologia de climatização, quer para motores de combustão, como para mobilidade eléctrica.

A Luís Simões considera esta parceria é um dos marcos da actividade do operador logístico ibérico, e que “implica um elevado grau de compromisso e responsabilidade por parte da Luís Simões, tratando-se este de um negócio inovador de outsourcing na área da logística automóvel”. Para a portuguesa, obriga a que esta se mantenha “alinhada com as novas oportunidades e desafios de um sector tão exigente quanto este”, conclui.