A tecnologia Blockchain tem-se demonstrado cada vez mais importante para a rastreabilidade dos produtos ao longo da cadeia de abastecimento. Recentemente várias marcas de construção de automóveis investiram nela, e agora foi o caso da Volvo Cars. Através desta aplicação, a Volvo espera obter uma maior rastreabilidade de matérias-primas que irá utilizar para as suas baterias de iões de lítio.

A empresa explica que “o rastreio das matérias-primas como o cobalto, utilizadas na produção de baterias de iões de lítio, é, actualmente, um dos principais desafios de sustentabilidade enfrentado pela indústria automóvel”, e revela estar “comprometida com o seu rastreio total”.

A aposta neste rastreamento pretende dar uma maior segurança aos clientes da marca, de modo a saberem que o veículo que estão a conduzir é fruto de fontes sustentáveis e obtido de forma responsável, pois as informações sobre a proveniência do material não podem ser alteradas.

Neste caso em concreto, os dados na Blockchain incluem a origem do cobalto, pesos e tamanhos, cadeia de segurança, e informações que comprovem que os comportamento dos participantes na cadeia vão de acordo às normas impostas na cadeia de abastecimento pela OCDE.

Os primeiros acordos estabelecidos já foram conhecidos, com a CATL e a LG Chem, dois dos principais fornecedores de baterias, e com as Circulor e Oracle, empresas de referência no tema da tecnologia Blockchain, para implementarem o sistema ainda este ano.

Este anúncio surge na sequência da apresentação do novo modelo 100% eléctrico da marca, o Volvo XC40 Recharge, sabendo-se também que a empresa tem um plano ambiental ambicioso de reduzir a sua pegada de carbono em 40% entre 2018 e 2025.