A Polisport Plásticos adquiriu a marca, os modelos e produtos da italiana Dieffe, reforçando assim a estratégia de posicionamento na categoria de cadeiras para transportar crianças em bicicletas.

Com esta aposta, a empresa de Oliveira de Azeméis prevê a entrada na grande distribuição em Itália, no Leste Europeu e na América do Sul.

Em declarações ao Jornal de Negócios, Paulo Freitas, director de operações, afirma que é necessário estar presente em todos os segmentos no ‘core business’ dos porta-bebés, e que faltava uma marca de entrada de gama. Uma lacuna que surgiu após posicionar a Polisport como média-gama – “é como um BMW a ser vendido no supermercado, não funciona”, explica.

Embora a Deiffe seja forte em Itália e em países da Europa de Leste com menor poder de compra, a marca estava a atravessar um período de dificuldades económicas, por isso, o investimento aplicado pela Polisport foi relativamente pequeno, na ordem dos 150 mil euros.

A produção deslocou-se para Oliveira de Azeméis, mas como também existe potencial de venda na América do Sul, prevê-se transferir o fabrico de um dos modelos para a fábrica localizada no Brasil.

A empresa tem, enquanto meta, a internacionalização da marca, uma vez que já criou a Polisport USA, onde terá um centro de operações a partir de 2020 “estamos agora a fechar os acordos para a criação do centro logístico – queremos ter algum stock dos produtos mais vendidos, dos novos e de maior desgaste – e a estrutura de recursos humanos para as operações logísticas, serviço após venda e marketing” refere Paulo Freitas ao mesmo jornal.