A Zebra Technologies lançou o ‘2024 Warehouse Vision”, um estudo que visa analisar as tendências e desafios que estão a transformar as operações de armazém.

Foram questionados 1403 responsáveis de decisões de IT das áreas de produção, transporte e logística, retail, pós e entrega de encomendas, e distribuição, acerca da modernização dos seus armazéns e centros de distribuição, até 2024.

O estudo indica que 71% dos inquiridos planeiam automatizar parte dos seus armazéns, fornecendo equipamentos tecnológicos aos funcionários, apostando, assim, na combinação entre a tecnologia e a intervenção humana, sendo considerada por algumas empresas como necessária para alcançar um equilíbrio operacional.

Por sua vez, 27% dos responsáveis planeiam automatizar totalmente os seus armazéns, até 2024, abdicando do factor humano.

Existe, de facto, algum receio quando se fala na substituição de trabalhadores por robots. No entanto, o estudo revela que a tecnologia e os funcionários devem trabalhar em conjunto de forma a alcançar resultados eficientes rapidamente. Mais de 70% dos inquiridos acreditam que haverá envolvimento humano no fluxo de trabalho. Desse número, 39% concordam em acrescentar um componente automatizado para as rotinas dos trabalhadores, para criar um equilíbrio positivo nas operações de armazém.

Contudo, importa referir que, embora a automatização possa melhorar o desempenho dos funcionários sem os substituir, é necessário redesenhar as estratégias de logística para este cenário se tornar real.

87% dos responsáveis planeiam a expansão dos seus armazéns, apontando as novas tecnologias como o maior desafio.

Este avanço significa que, com o aumento da dimensão dos armazéns, o volume de unidades em stock irá também crescer, assim como a velocidade a que os produtos devem ser movimentados. De acordo com a Zebra Technologies, um dos principais factores que levou as empresas a delinearem novos planos de crescimento é o aumento da velocidade das entregas.

O estudo conclui, então, que os líderes de decisão estão a utilizar a tecnologia para enfrentar desafios mais complexos, bem como para entrar no mercado ‘on-demand’ que se encontra em rápida expansão. Planeiam modernizar os seus armazéns numa fase posterior, começando primeiro por oferecer formação aos funcionários de forma a complementar o factor humano com a tecnologia.

No futuro, após a implementação de um WMS completo, melhorar o trabalho de equipa e utilizar as tecnologias mais avançadas, os responsáveis poderão integrar soluções mais holísticas. Esse processo irá permitir a criação de ambientes alimentados por dados que equilibram o trabalho e a automatização no armazém.