Um serviço neutro em carbono, com recurso a biocombustível, é o novo serviço que a Maersk oferece aos seus clientes, e a primeira a utilizá-lo será a insígnia H&M.

O biocombustível a ser usado neste projecto-piloto é a mesma mistura de óleo de cozinha que foi testada e validada pela Coligação Holandesa para o Crescimento Sustentável (DSGC) e pela Shell, este ano.

No passado mês de Março, um grupo de multinacionais holandesas membros da DSGC, juntaram-se à Maersk para realizar uma viagem, da Europa para a China, movida a biocombustível.

O teste-piloto percorreu as 25 mil milhas náuticas de ida e volta entre Roterdão e Xangai utilizando até 20% de biocombustíveis sustentáveis de segunda geração no mega-navio Mette Maersk. Tratou-se, então, de uma estreia mundial a esta escala que economizou 1,5 milhões de kg de CO2 e 20 mil kg de enxofre.

“O teste de biocombustível a bordo da Mette Maersk provou que as soluções descarbonizadas para o transporte já podem ser utilizadas hoje, tanto técnica como operacionalmente. Embora ainda não seja uma solução absolutamente definitiva, é certamente parte da solução e pode servir como uma solução de transição para reduzir as emissões de CO2 já no presente. Com o lançamento deste produto, a Maersk procura ajudar os nossos clientes no objectivo de migrarem para cadeias de abastecimento sustentáveis”, indica, em comunicado, o COO da Maersk, Søren Toft.

A utilização do biofuel por parte da Maersk permite reduzir as emissões em 85%, comparativamente ao tradicional bunker.

Este projecto irá ainda auxiliar a H&M a alcançar o objectivo de se tornar positiva para o ambiente até 2040.