De modo a dependerem cada vez menos da China, devido às taxas impostas com a guerra comercial que se está a instalar no mundo, diversas empresas optaram por fornecedores alternativos a este país, procurando novos locais, como o México, Vietname ou África do Sul.

Mas ao mesmo tempo que este ano acrescem as taxas, também nestes países se aumentam os custos, porém, neste caso são provenientes de outras fontes: aumentos salariais. Também o Camboja, Myanmar e Lesoto, são exemplos apontados pelo Sourcing Journal, que avançou com o anúncio numa edição premium.

A busca pelos países em alternativa à China e os aumentos de produção levaram a que fossem possíveis estas subidas, e em muitos países houve melhorias nas condições laborais e humanitárias. O México, por exemplo, assistiu a uma subida de 71 cêntimos de dólar por dia para os 102,68 pesos (4,47 euros), a maior subida percentual desde 1996, e em regiões mais próximas aos EUA o salário chega mesmo a ser cerca de 70% maior (7,70 euros).