Até 2020 a empresa petrolífera portuguesa Galp pretende avançar com um plano de investimento na expansão da rede logística e de retalho de Moçambique no valor de 150 milhões de dólares, o equivalente a perto de 130 milhões de euros, e prevê-se que o número de postos de abastecimento do país duplique, dos actuais 34 para mais de 70, empregando mais de 2.600 funcionários até ao final desse ano. O comunicado foi feito no contexto da FACIM, a Feira Internacional de Maputo.

A empresa também avança que pretende criar duas novas bases logísticas direccionadas para recepção, armazenamento e expedição de combustível líquido e GPL em Matola e Beira, somando-as às duas já existentes.

Na sua participação na FACIM houve um momento de distinção pela Agência para a Promoção de Investimento e Exportações de Moçambique (Apiex) e pelo ministério da Indústria e do Comércio moçambicano devido aos investimentos que está a fazer no país em que já se encontra inserido há mais de seis décadas.

A Galp conta com uma quota de 10% no consórcio de exploração de GNL da área 04 da Bacia do Rovuma, liderado pela Eni e Exxon, que já manifestou no ano passado a intenção de criar uma plataforma flutuante para a extracção, liquefacção e exportação de GNL das jazidas de Coral. Este ano, a empresa apresentou um plano de investimento nos depósitos Mamba com uma fábrica em terra.

Relativamente ao projecto Coral Sul, só deverá começar a produzir em 2022, a um ritmo de 3,4 milhões de toneladas por ano, enquanto o projecto Rovuma LNG, na zona de Mamba, deverá arrancar em 2024, com uma capacidade para fornecer 4,5 vezes mais, em simultâneo.