A gigante alimentar Mondelez cortou o aprovisionamento de óleo de palma com 12 dos seus fornecedores, alegando que estes se encontravam ligados a casos de desflorestação, indo isso contra os princípios da empresa.

A empresa diz que ainda existe uma falha na transparência do óleo de palma e que ainda não atingiram os 100% de transparência e sustentabilidade neste aspecto e mostra-se preocupada com o tema. A Greenpeace publicou um relatório que refere que o aprovisionamento de óleo de palma da multinacional não está a respeitar os parâmetros e se encontra a devastar florestas e a destruir habitats de orangotangos.

“Se a Mondelez estiver realmente preocupada com a criação da melhor companhia de snacks do mundo, então tem de deixar de utilizar óleo de palma e parar de se abastecer em grupos de produtores destrutivos”, lê-se no relatório da Greenpeace. Embora não faça referência ao relatório da Greenpeace no anúncio que fez, é clara a sua influência e a preocupação da Mondelez com o objectivo de sustentabilidade e transparência no seu aprovisionamento de óleo de palma. A empresa anunciou ainda que o mapeamento dos fornecedores de matérias-primas será um requerimento para avançar e será uma “condição para fazer negócio”.