A Comissão Europeia apresentou, esta quarta-feira, o plano REsourcEU, com o qual pretende promover compras conjuntas e coordenar reservas de matérias-primas críticas na União Europeia (UE), de modo reduzir a dependência da China.
O plano contempla ainda a alocação de fundos europeus no valor de três mil milhões de euros a projetos estratégicos de matérias-primas, bem como a limitação da exportação dos resíduos de ímanes permanentes e alumínio para que sejam reciclados no bloco.
O objetivo é reduzir a dependência europeia face à China no fornecimento de matérias-primas críticas, e que, salientou a Comissão Europeia, deverá passar, no lítio, de 89% para 64%, até 2030.
Apresentada pelo comissário europeu para a Estratégia Industrial, Stéphane Séjourné, esta iniciativa tem como base a Lei Europeia das Matérias-Primas Críticas, que estabelece as referências para 2030 em matéria de segurança do aprovisionamento da UE: pelo menos 10% do consumo anual de matérias-primas estratégicas extraído na UE, 40% processado, 25% reciclado, e não mais de 65% de qualquer uma dessas matérias a provir de um único país.
Além da China, a Europa também importa mais de 70% de certas matérias-primas de países como o Chile, a África do Sul, o Brasil ou a Turquia.



