Num setor onde o consumidor quer tudo, já e com impacto ambiental mínimo, a cadeia de abastecimento FMCG está a atravessar a sua maior transformação em décadas. A 11 de dezembro, a Sonae MC acolhe a conferência FMCG & Retail 2025, organizada pela Supply Chain Magazine e com o apoio da GS1 Portugal, parceira estratégica do evento. Uma tarde para perceber como o setor pode passar do linear para o instantâneo, com debates, casos reais e perspetivas que ajudam a preparar o FMCG para o que vem aí. Inscrições abertas.
A cadeia de abastecimento FMCG nasceu previsível, mas hoje é tudo menos isso. O mercado é omnicanal, volátil e guiado por um consumidor que exige disponibilidade imediata, conveniência e rapidez, total transparência, compromisso com a sustentabilidade… Para a indústria, retalho e operadores logísticos, o desafio passa, pois, por reconstruir a supply chain para operar em tempo real, integrando tecnologia, colaboração e novos modelos de decisão.
É esta mudança estrutural que estará no centro da conferência FMCG & Retail 2025.
Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, abre a conferência com uma leitura sobre as tendências que estão a reconfigurar o FMCG: desde os novos comportamentos do consumidor às pressões regulatórias, passando pela instabilidade dos mercados.
A mesa redonda, que debate o mote da própria conferência, “Entre o Linear e o Instantâneo: Como Reinventar a Supply Chain FMCG?”, será conduzida por Virgílio Vaz, senior supply chain consultant, e reúne reúne três olhares complementares — retalho, indústria e last mile — para discutir, sem filtros, os nós críticos da cadeia FMCG: Como ganhar agilidade sem perder eficiência? O que é preciso para antecipar a procura num mercado imprevisível? Como equilibrar velocidade e sustentabilidade? E, sobretudo, como é que os diferentes elos podem colaborar melhor? Um debate que se espera direto, operacional e estratégico, perfeito para quem gere cadeias de grande consumo.
Em “Da Reação à Antecipação”, Pedro Paiva aborda a jornada da Panidor na transição de um modelo de planeamento reativo para um processo de S&OP verdadeiramente colaborativo. Perante o crescimento contínuo, a diversificação dos canais e a complexidade da cadeia de ultracongelados, tornou-se essencial evoluir de decisões isoladas para uma visão integrada entre vendas, produção, logística e gestão de stocks. A implementação do S&OP permitiu antecipar necessidades, melhorar a fiabilidade das previsões, otimizar capacidade e reforçar o nível de serviço.
De destacar também o Painel-debate “Insights relevantes para o retalho com a GS1 Portugal”. À luz das conclusões do seu 13.º Benchmarking Supply Chain , a GS1 Portugal traz para debate as conclusões deste estudo que analisa o desempenho da supply chain no retalho e na indústria, evidenciando tendências, desafios e prioridades para os próximos anos.
Neste painel essencial para quem quer alinhar as suas operações com as métricas que estão a moldar o retalho, Beatriz Castanhas, da GS1 Portugal, junta à volta do tema Ricardo Marques, da Bel Portugal; Luísa Santos, da Sonae MC e Danilo Hassamo, da PrimeDrinks.



