Os portos de Lisboa (APL) e de Setúbal e Sesimbra (APSS) têm nova administração comum. É presidida por Vítor Caldeirinha e integra ainda Ana Lemos, Nuno Viterbo e Paulo Ventosa como vogais executivos.

Com esta nomeação, Vítor Caldeirinha regressa, assim, aos portos de Lisboa e Setúbal, onde iniciou e desenvolveu grande parte da sua carreira no setor portuário. Doutorado em Gestão pela Universidade de Évora, com formação académica complementar nas áreas da Economia e da Gestão Portuária, conta com mais de 30 anos de experiência no setor, tendo exercido funções de direção e presidência na APSS entre 2013 e 2016. Foi ainda presidente da Associação dos Portos de Portugal, além de diretor executivo da Intermodal Portugal.

Por sua vez, Ana Lemos é licenciada em Direito e possui diversas pós-graduações nas áreas do Direito do Trabalho, Proteção de Dados, Marketing Público e Regulação Pública (frequência). Desempenhou funções técnicas e de direção em organismos como o extinto Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes e o Instituto da Mobilidade e dos Transportes.

Já Nuno Viterbo é arquiteto paisagista e atual chefe da Equipa Multidisciplinar do Gabinete de Requalificação e Imagem Urbana do município de Setúbal. Com uma longa carreira na administração pública local, liderou várias divisões ligadas ao urbanismo, imagem urbana e mobilidade, com forte enfoque na valorização e ordenamento do espaço público, em particular no contexto urbano.

Quanto a Paulo Ventosa possui um vasto percurso no setor financeiro. Com experiência de mais de 20 anos no Grupo Santander, desempenhou funções de controller, gestor de orçamentos e projetos operacionais, bem como responsável por serviços técnicos de avaliação de imóveis

Em comunicado, indica-se que a nova liderança conjunta da APL e da APSS surge num momento estratégico para os portos do continente, marcado pela implementação de uma nova visão para o sistema portuário nacional. “Entre os principais desafios estão a reavaliação das concessões na margem norte do Tejo e a criação de sinergias operacionais e comerciais entre os portos de Lisboa e Setúbal, reforçando o seu papel no desenvolvimento económico da região e do país”, sublinha-se.