Foi celebrado um contrato de concessão de uso privativo do Terminal de Granéis Alimentares de Palença (TGAP), em Almada, por um prazo de 40 anos, entre a Administração do Porto de Lisboa (APL) e a Sovena Oilseeds Portugal, S.A.
O terminal receberá um investimento global de 43 milhões de euros, que se destina à modernização das infraestruturas portuárias, aquisição de novos equipamentos, aumento da capacidade de armazenagem e implementação de soluções ambientais.
Além disso, a renovação da concessão permite salvaguardar e reforçar mais de 60 postos de trabalho diretos, e manter um centro logístico “vital para a economia da região”, pode ler-se no comunicado oficial.
O projeto irá contribuir para o aumento da produtividade e eficiência logística da Sovena, e o terminal passará a operar em regime de uso privativo, com uma ligação direta à fábrica da empresa para receção e expedição de cereais e oleaginosas por via marítima.
Está prevista a introdução de novas tecnologias de movimentação de carga, digitalização dos processos operacionais e reforço dos sistemas de segurança e rastreabilidade.
“Estamos a falar de um investimento robusto, com forte impacto económico, social e ambiental, que reforça a posição do porto como facilitador de cadeias logísticas do setor agroalimentar nacional. Esta parceria é também exemplo do caminho que queremos seguir: um porto cada dia mais moderno, eficiente e ambientalmente sustentável”, afirma o presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Carlos Correia.
Por sua vez, Jorge de Melo, CEO da Sovena, refere que “a concessão do Terminal de Granéis Alimentares de Palença é muito relevante para a nossa estratégia ao reforçar a eficiência logística, a sustentabilidade e a competitividade industrial da Sovena”.