As exportações portuguesas de frutos secos, em particular de amêndoas e nozes, ultrapassaram os 130 milhões de euros em 2024, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), atualizados a 9 de junho de 2025.
A amêndoa mantém-se como o fruto seco mais exportado, tendo registado um crescimento significativo nos últimos anos. Atingiu, pela primeira vez, o volume total de 100,24 milhões de euros, o que representa um aumento de 68,8% em relação a 2023, de acordo com um comunicado emitido pela Associação para a Promoção dos Frutos Secos – Portugal Nuts.
As exportações deste fruto seco passaram então de 31,31 mil toneladas em 2023 para 37,25 mil toneladas no ano passado, atingindo um crescimento de 19%. No que diz respeito às amêndoas sem casca, as exportações também cresceram de forma significativa.
Em 2024, a exportação de nozes atingiu os 2,2 milhões de euros, representando um aumento de 27,84% face a 2023.
A Portugal Nuts congratula os resultados do setor, que apresenta um “crescimento sólido” e que representa uma “fatia significativa das exportações agrícolas”, contribuindo para o “saldo positivo da balança comercial”, com +76,4 milhões de euros e com um grau de aprovisionamento de cerca de 140%.
“O setor dos frutos secos não só fortalece a economia agrícola, como também atrai investimentos e posiciona Portugal como um player global na produção e exportação desses produtos”, afirma o organismo. Acrescenta ainda a Portugal Nuts que “o investimento estratégico na produção, em resultado da aposta na tecnologia e na inovação no setor, conciliando com a gestão eficiente de recursos e fatores de produção, têm aumentado a produtividade e impulsionado a competitividade internacional, consolidando Portugal como um dos principais exportadores europeus no presente, e nos próximos anos”.