O retalho encontra-se ameaçado pela guerra, e embora ainda estejamos em Julho, muitos comerciantes já decidiram o que vão ter nas prateleiras neste Natal, e já foram feitos acordos antes da inflacção que começou com o governo de Donald Trump e se propagou para grande parte do mundo. Alguns artigos importados, especialmente entre a Europa e a América, terão de ser transportados antes que as taxas entrem em vigor, caso contrário resultará num aumento dos preços de grande parte dos produtos, cortes nas despesas e ainda na confiança dos clientes, segundo conta a Federação Nacional de Retalho, nos EUA.
A cinco meses da época natalícia, a ameaça aumenta a grande escala, devido às tensões comerciais que se têm vindo a viver no mundo, especialmente após os EUA terem acrescentado a Europa, Canadá, China e México à lista dos meninos mal comportados. As trocas entre os EUA e alguns dos mais importantes países a nível comercial poderão comprometer todo o abastecimento da supply chain, e a ameaça de tarifas de mais 200 mil milhões de dólares, a acrescer aos actuais 34 mil milhões, estão a fazer crescer o medo da inflacção nos preços dos produtos.
