Nos dias 29 e 30 de Outubro, a APAT promove o seu 18.º congresso que este ano tem como tema central a disrupção a que se assiste no sistema logístico. Dois dias que juntam associados, parceiros e outros interlocutores da cadeia de abastecimento em torno de um programa actual em termos de conteúdos, muito aberto ao exterior e que contempla as vertentes empresarial, tecnológica e, como não podia deixar de ser, humana, da actividade.

Segundo a APAT, é fundamental falar acerca da “resiliência da cadeia logística e dos impactos da Covid, nomeadamente na subida generalizada dos preços nos vários modos de transporte, na escassez de contentores, na concorrência entre os players e na sustentabilidade ambiental, bem como na sustentabilidade da actividade”.

O desenvolvimento tecnológico que se apressa a chegar às empresas transitárias, sob a forma da digitalização, informatização, crimes cibernéticos e comércio electrónico e ainda como os recursos humanos se vão dispor mediante novas metodologias no contexto do trabalho, em que a APAT destaca a motivação, a formação, na adaptação às novas realidades, na gestão de equipas e como conseguir novos negócios trabalhando mais no online e até à distância, serão alguns dos temas em foco.

O destaque, logo no primeiro dia, vai para o painel-debate “Resiliência da Cadeia Logística”, moderado por Marta Atalaya e do qual fazem parte Rui Baptista, da Volkswagen Autoeuropa, Nuno Araújo da APDL, Luís Miguel Sousa, do Grupo Sousa e Ana Paula Vitorino da AMT.

“Vai ser um dia e meio em que pretendemos, desta vez, fazer uma análise mais holística da actividade, ao mesmo tempo que pretendemos partir de um primeiro dia em que analisamos o presente para, no dia seguinte, tentarmos antever algum futuro, não na forma como se gere o negócio, mas essencialmente como vamos gerir novas metodologias, novas plataformas, novos entendimentos e novas relações sociais”, sublinha a APAT.

O dia 30 começa assim com um foco muito claro no advento da digitalização e na modernização tecnológica e, para isso, a APAT convidou Bruno Horta Soares, do IDC para moderar o painel “Emergência da Relação Logística e Tecnologia”, que terá como oradores Pedro Rego, CEO da F. Rego – Correctores de Seguros, Francisco Bataglia da IATA, Marco Catarino da ShadowStep e Hugo Fonseca da Maeil.

Hugo Monteiro, action coach, é o convidado especial da manhã e vai desafiar os participantes a olhar e escurtinar “Qual o futuro da gestão disruptiva dos transitários”. Logo a seguir, o foco vai estar no capital, mas o humano, e na capacidade dos gestores do sector gerirem todas as mudanças em curso.

Jorge Serafim vai estar a conduzir o painel “Inovação na Relação das Pessoas com a Nova Logística” e com ele no palco vão estar João Paulo Feijoo, Professor e Consultor em Capital Humano, Maria João Martins da My Change, Anabela Chastre da Chastre Consulting e Paulo Duarte da McDonald’s.

“Queremos dotar os gestores dos transitários de conhecimentos que lhes permitam tomar decisões ou ter um tempo de reacção rápido, devidamente suportado, para minimizar impactos na própria empresa. Por isso consideramos que o Congresso é o evento onde todos devem estar”, salienta a associação dos transitários referindo-se aos objectivos que tem para este 18.º congresso, que acontece numa altura em que as cadeias logísticas estão ao rubro. A tempestade perfeita continua, em velocidade de cruzeiro e muito longe da estabilidade, pedindo atenção global e acções de mitigação a curto, médio e longo prazo.

Os interessados poderão obter mais informações e/ou realizar a sua inscrição através do site da APAT.