A Nike faturou, entre Junho e Agosto deste ano, 12,2 mil milhões de dólares, mais do que no mesmo período do ano anterior. Contudo, as interrupções na cadeia de abastecimento levadas a cabo pela pandemia, levaram a gigante norte-americana de roupa e calçado desportivo a reduzir as suas previsões para 2021.
Para 2022, a empresa antecipa um crescimento de um dígito contra o aumento de dois dígitos que previa anteriormente, devido aos constrangimentos na cadeia de valor. No segundo trimestre, a Nike espera fechar em linha ou com uma “leve queda” em relação ao ano anterior.
São três os factores indicados pelo grupo que impactaram os números, nomeadamente as dez semanas de produção perdidas no Vietname, a reabertura progressiva das fábricas só em Outubro, e o aumento do tempo de transporte da mercadoria. Estes factores irão impactar directamente todas as geografias, segundo a Nike, embora os países da Ásia com menos stock em trânsito no final do primeiro trimestre, experimentem um “impacto desproporcional” no segundo trimestre.
No primeiro trimestre, a empresa melhorou a sua receita em todos os canais, impulsionada por um crescimento de 28% nas vendas directas ao consumidor final. O canal digital foi um dos motores de crescimento da Nike.