Nos últimos oito anos, a têxtil de Vila Nova de Famalicão Riopele investiu 35 milhões de euros, ambicionando tornar-se a “fábrica mais moderna da Europa”. Entre os investimentos feitos, a empresa tem apostado na transição digital e na sustentabilidade.
Em comunicado, José Alexandre Oliveira, presidente da empresa, comenta que pretende assumir-se “como a principal referência da Europa”, e explica que pretende atingir esse objectivo “investindo não só em tecnologia de ponta – automação e eficiência dos novos equipamentos, criação de uma plataforma digital, monitorização do chão de fábrica e implementação de um sistema de visão artificial nos teares – como optimizando processos e reforçando competências internas”.
No sentido de reforçar essa missão de se tornar “a empresa têxtil mais moderna da Europa”, a Riopele adoptou mesmo o nome “Fábrica da Europa”, e abriu um novo polo logístico em Janeiro, cujo investimento representou 1,5 milhões de euros e cedeu condições para a centralização das operações logísticas da têxtil. Este novo espaço logístico consegue armazenar 400 toneladas de fio e 600 mil metros de tela, e ocupam uma área de cerca de 8 mil metros quadrados.
A infra-estrutura irá também contar com um colector central que irá recolher as águas pluviais das coberturas, recuperando uma estimativa de 15 mil metros cúbicos de água por ano.