A Fricon desenhou um plano de investimentos, acordado ainda em 2020, que abrange a linha de produção da fábrica, através do reforço de máquinas, bem como “a informatização integral da linha e a renovação do sistema de informação, que permitirá um melhor controlo e condução do negócio”, afirma Nuno Lopes, director de aprovisionamento e logística.
Na sequência do plano, “a consolidação da capacidade produtiva e logística da Fricon são considerados vectores estratégicos e, portanto, alvo de reforço”, acrescenta o responsável. Anteciparam e melhoraram os fluxos, de forma a chegar ao final deste processo com uma “estrutura madura e consolidada”, que lhes permitisse ser mais “ágeis, flexíveis e responsivos”.
O objectivo é aumentar a capacidade para mais de 200% da actual, num espaço de três anos.
De acordo com o director de aprovisionamento e logística, a ampliação da fábrica resultou da necessidade de aumentar a capacidade produtiva e da inclusão de máquinas mais eficientes no processo de produção. Aliado a isto, entendeu-se também que a expansão pretendida seria mais bem suportada pelo aumento da capacidade de armazenamento de materiais. Assim sendo, o espaço terá capacidade para integrar o armazém de matérias-primas, libertando o espaço actual para a ampliação da área produtiva. Esta mudança física do armazém possibilitará um crescimento “substancial” do espaço, duplicando a capacidade actual.
No âmbito deste processo de transformação, também foram efectuados investimentos ao nível do software de forma a obterem um “melhor processo logístico interno”, de acordo com o responsável, procurando “soluções organizativas ágeis suportadas num software robusto e muito flexível”.
O novo ERP faz parte do investimento da empresa, cuja decisão de implementação resultou de um conjunto de necessidades sentidas. “Tornou-se imprescindível que possamos proceder ao planeamento de um modo automatizado, que o planeamento seja muito mais flexível e eficaz, e que tudo possa ser feito mais rapidamente e com pouca intervenção humana”, além da necessidade de “que a utilização dos recursos produtivos possa ser muito mais alinhada para que a disponibilização interna de componentes possa ser mais eficiente e a produtividade dos recursos possa aumentar significativamente”, explica Nuno Lopes. Evidenciou-se ainda a importância de “reforçar o cálculo das necessidades produtivas com a perspectiva económica de haver a segurança de que o custo global dos componentes utilizados anualmente na produção seja o mais económico possível”, bem como que pessoas envolvidas em tarefas e decisões de compras disponham de informações “mais apropriadas” e trabalhem com “ferramentas mais ágeis”.
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