O fogo que ocorreu no início do mês de Maio numa fábrica da Meridian Lightweight Technologies em Eaton Rapids, no Michigan, abrandou a produção de vários modelos da Ford. A multinacional era abastecida pela fábrica, e algumas peças eram apenas provenientes desse local, pelo que não conseguiram reabastecer a fábrica e tiveram de reduzir a produção. Incluídos na lista encontravam-se os modelos Super Duty e Ford F-150, o veículo mais vendido da Ford e um dos mais vendidos nos Estados Unidos da América há já mais de 40 anos.
Na semana passada, devido à falta de produção do Ford F-150, foram dispensados 3.600 funcionários da Ford, na fábrica do Kansas, devido à falta de materiais, e irá afectar ainda cerca de 4.000 trabalhadores em Dearborn, devido a momentos de estagnação. Em 2017 foram vendidos cerca de 900.000 veículos deste modelo, e este ano, até agora, o número atingiu quase um terço das vendas do veículo que é responsável por 28% das vendas da Ford.
Segundo a empresa, ainda estimam ter material para mais 84 dias, o que significa que a produção não irá parar, mas que a longo prazo irá ser afectada, dependendo do tempo que a Meridian demore a retomar a actividade.
O incêndio afectou ainda as produções da General Motors, Fiat Chrysler e Mercedes.
