A Nestlé estabeleceu o objectivo de, até 2050, ser neutra em emissões, uma meta que poderá ser alcançada através de uma rede logística mais simples. Para isso, são necessárias grandes mudanças ao nível das operações, do transporte e da energia.
Para alcançar uma rede logística mais ‘clean’, a Nestlé está a optimizar rotas, abastecendo os veículos de forma mais eficiente, e está ainda a trabalhar com fornecedores de logística para transitar para combustíveis de baixa emissão, que inclui electricidade verde, hidrogénio verde e biocombustíveis produzidos a partir de resíduos.
Além disso, comprometeram-se a utilizar mais opções de transporte ferroviário e intermodal, e minimizar o frete aéreo tanto quanto possível, pois acreditam que é necessário utilizar os modos de transporte de maneira inteligente
Diminuir o consumo de energia nos armazéns também é uma prioridade, mudando para electricidade renovável e reduzindo o desperdício. Até 2025 pretendem que as instalações sejam abastecidas com electricidade 100% renovável e investirão em medidas de eficiência energética para reduzir a quantidade de energia que utilizam.
Nas operações irão alterar a frota global de veículos para opções de emissões mais baixas até 2022. Inicialmente reduzirão as emissões através de veículos que cumpram os padrões de emissões EURO V e VI.
Além disso, os investimentos aplicados permitirão abastecer veículos e planear viagens com mais eficiência, o que ajuda a evitar milhas vazias através da conexão entre o transporte de entrada e saída, reduzindo ainda mais as emissões.
Por sua vez, o programa do T-hub da Nestlé terá um papel importante a curto e médio-prazo. Irá centralizar a gestão e coordenação de transporte, utilizando ferramentas de visibilidade em tempo-real e análises avançadas para permitir a gestão proactiva de movimentos de mercadorias e optimização de veículos. Em 2022, os T-hubs serão responsáveis por 80% dos gastos totais com transporte.