A fabricante portuguesa de chocolates Imperial investiu três milhões de euros numa nova fábrica para a produção de tabletes, um projecto que lhe permitirá aumentar em 30% a capacidade produtiva, de acordo com o Dinheiro Vivo.
A nova unidade de produção integra uma linha de moldação e embalagem e um armazém de materiais. Manuela Tavares de Sousa, CEO da empresa, afirma que “foi um investimento de grande envergadura e de vanguarda”, tendo até implicado o fabrico de máquinas customizadas. Esse projecto permitirá à Imperial assegurar uma produção de tabletes na ordem das cinco mil toneladas por ano e dar resposta aos planos de expansão em Portugal e nos mais de 50 mercados para onde exporta.
A aposta no aumento da produção dá-se numa altura-chave para as marcas Regina, Jubileu e Pantagruel, pois, segundo a administradora, este ano regista-se “um crescimento acentuado no consumo de tabletes e nos produtos de culinária”, uma tendência que se justifica pelo confinamento.
Para a Imperial, o Natal é a segunda melhor época do ano, com um peso na ordem dos 30% nas vendas, sendo apenas ultrapassado pela Páscoa que vale 35%. Desta forma, a empresa já está a abastecer as grandes cadeias de distribuição com os produtos alusivos ao Natal, entre outros. A CEO confirma que “este ano está a verificar-se uma antecipação das campanhas de Natal na grande distribuição pois há o receio, fundamentado e legítimo, que o nível de restrições, devido à pandemia, venha a ser reforçado e a condicionar a circulação das pessoas”.
A empresa ainda não registou nenhum decréscimo nas compras da grande distribuição, que começou a abastecer-se já no final de Setembro, mas ainda estamos no início da época, “há todo um clima de incerteza, não podemos saber como vai terminar a campanha, como vai ser a rotação do produto”, refere Manuela Tavares de Sousa.
Neste contexto, e antecipando eventuais limitações de circulação por causa pandemia, a Imperial apostou na presença em mais de 20 pontos de venda online.