Para reduzir os custos, a Amazon está a ponderar cobrar taxas logísticas aos fabricantes, que até ao momento eram absorvidas.

Os custos logísticos da Amazon cresceram 43%, para os 20 mil milhões de euros, em 2017, o que motiva esta mudança de estratégia. Os custos cresceram mais rápido que as receitas (31%), pelo que a Amazon apurou o custo de entrega de cada artigo e decidiu, nalguns casos, cobrar mais aos fabricantes.

As novas regras penalizam sobretudo os fabricantes de bebidas, fraldas e artigos de grandes dimensões e pesados, cuja entrega não é fácil. A Procter & Gamble será um dos principais visados pela mudança de estratégia.

A empresa de Jeff Bezos também quer evitar que os clientes comprem pequenas quantidades, pelo que cada vez mais artigos serão rotulados como “add-on”, ou seja, só serão expedidos quando a encomenda exceda os 25 dólares. A gigante do e-commerce prevê também expandir o sistema em algumas categorias de produtos para todos os artigos abaixo dos sete dólares.