Pedro do Ó Ramos participou no “Foro Económico del Suroeste Ibérico”, em Badajoz, sublinhando a importância do Corredor do Sudoeste e das ligações ferroviárias para a competitividade ibérica.
O Porto de Sines esteve em destaque no debate sobre a coesão territorial e o desenvolvimento económico da Península Ibérica, com a participação de Pedro do Ó Ramos, Presidente do Conselho de Administração da APS – Administração dos Portos de Sines e do Algarve, no “Foro Económico del Suroeste Ibérico”, realizado a 16 de dezembro, no Centro de Exposições e Congressos de Badajoz.
O encontro reuniu líderes institucionais, autarcas, executivos e especialistas de vários setores económicos, com o objetivo de refletir sobre os desafios estruturais e as oportunidades de crescimento de um território que abrange a Extremadura e a Andaluzia Ocidental, em Espanha, bem como o Alentejo e o Algarve, em Portugal. Apesar da sua dimensão, recursos e potencial estratégico, esta região continua a ocupar uma posição periférica nos principais centros de decisão económica e política.
Pedro do Ó Ramos integrou a mesa redonda dedicada ao Corredor do Sudoeste Ibérico, onde destacou o papel central do Porto de Sines ao serviço do hinterland ibérico, assumindo-se como porto de referência para a Extremadura espanhola e para a Andaluzia Ocidental. Um posicionamento que, segundo o responsável, será reforçado pela conclusão da melhoria da ligação ferroviária Sines – Elvas – Badajoz, atualmente em fase avançada.
O Presidente da APS sublinhou ainda que, do lado espanhol, a eletrificação da linha ferroviária será determinante para garantir coerência e continuidade ao investimento realizado em Portugal, permitindo oferecer serviços logísticos mais eficientes, sustentáveis e competitivos aos importadores e exportadores ibéricos.
Em conjunto, as regiões da Extremadura, Andaluzia Ocidental, Alentejo e Algarve concentram mais de sete milhões de habitantes e reúnem ativos estratégicos relevantes, como recursos energéticos, forte capacidade agroalimentar, património cultural e uma localização geoestratégica privilegiada enquanto porta atlântica da Península Ibérica, fatores que reforçam a importância de uma visão integrada para o seu desenvolvimento económico.



