A Friguarda, um Grupo empresarial português que atua nos setores da distribuição de congelados, logística e serviços integrados para o retalho e restauração, irá construir um entreposto logístico de 2.164 m² , na Guarda.
Este empreendimento, que será concebido para dar resposta às exigências atuais da cadeia de frio e às necessidades de expansão do Grupo, é cinco vezes superior em relação às atuais instalações, e será construído no início de 2026.
A infraestrutura contará com uma área de 1.000 m² destinada a câmaras frigoríficas, uma área logística de 629 m² otimizada para cargas, descargas e gestão de stocks, zona de vendas, receção, e atendimento ao público, uma zona de serviços, e espaços administrativos.
Pedro Leitão, arquiteto responsável pelo projeto, indica que o objetivo é criar novas dinâmicas funcionais e multiplicar a capacidade da empresa. “Vamos aumentar, em várias vezes, a capacidade de armazenamento, a zona logística e os escritórios. Também estamos a modernizar áreas de serviços como refeitório, balneários e zonas de troca de roupa, garantindo um ambiente de trabalho mais eficiente e confortável para os colaboradores”.
No âmbito da sustentabilidade ambiental, serão instalados painéis fotovoltaicos que poderão mitigar entre 10% a 30% o consumo energético do edifício, soluções passivas de sombreamento para reduzir a carga térmica das zonas administrativas, isolamento térmico de nova geração para alcançar uma maior eficiência energética, e proteções solares integradas no design da fachada.
“O investimento posiciona a empresa como um dos primeiros negócios da região a alinhar a sua infraestrutura ao futuro porto seco da Guarda, que ligará o território ao corredor ferroviário nacional, ibérico e europeu, criando vantagens competitivas para o interior do país”, pode ler-se no comunicado oficial da Friguarda.
O anúncio sobre o novo entreposto logístico foi feito durante a celebração dos 35 anos da empresa, num evento que reuniu colaboradores, fornecedores, clientes e autoridades locais. O sócio-gerente da Friguarda, Daniel Rodrigues, indicou que este investimento é “um passo estrutural para o futuro” do Grupo, acrescentando que a expansão consolida a presença nacional da empresa.



