Tânia Neves integrou recentemente a JTM Group enquanto procurement executive. Há 12 anos que dedica a sua vida profissional à área do procurement, período durante o qual teve a oportunidade de desenvolver competências sólidas, como explica à SCM.
No Grupo Rangel, onde permaneceu durante quase uma década, liderou vário projetos e aprofundou a sua visão sobre a supply chain e procurement. “Este percurso foi determinante para abraçar novas etapas e projetos, como este na JTM Group, com maior maturidade e ambição”, revela.
A procurement executive considera que este setor vive um momento “particularmente exigente”, marcado por incertezas e uma grande necessidade de inovação, alinhando a eficiência com a sustentabilidade. “É nesse equilíbrio que tento encontrar a minha motivação diária, de forma a transformar desafios em oportunidades, acrescentando o maior valor possível às organizações.”
Acrescenta ainda que o procurement na área dos transitários tem um grande impacto. “Não se trata apenas da compra de serviços, mas garantir que toda a cadeia logística internacional funciona de forma eficiente e alinhada com as necessidades do cliente.”
Esta função evoluiu do patamar operacional, para uma área estratégica e, por isso, indica que o seu foco enquanto responsável por esta área, é criar ecossistemas de fornecedores sólidos e alinhados com os objetivos da empresa. “É uma função que exige visão global e proximidade local, especialmente no setor dos transitários, onde os parceiros certos fazem toda a diferença”, afirma Tânia Neves.
Tendo em conta que a JTM está em processo de expansão para novos mercados, é necessário contar com fornecedores que assegurem “qualidade, rapidez e compliance”, de acordo com a profissional.
Revela que o que mais a motiva nesta função é perceber que o procurement é agora visto como um motor de inovação, eficiência e crescimento internacional. “Na JTM, sinto que o meu trabalho contribui diretamente para a expansão e consolidação da marca no mundo. Mais do que negociar, a base desta área é construir pontes que permitem ligar mercados e pessoas, e isso é muito gratificante”.