A região da Grande Lisboa vai ter um novo projeto logístico: trata-se do Malveira Prime Logistics, cuja conclusão está prevista para o segundo trimestre de 2026. Gerido pela M7 Real Estate, é comercializado, em conjunto, pela JLL e pela Savills.

Localizado junto à A21, disponibilizará cerca de 70.000 m² de área bruta locável, com soluções flexíveis, infraestruturas de última geração  e padrões elevados de sustentabilidade (certificacao ESG BREEM Excellent) “pensadas para responder às exigências crescentes do setor logístico”.

Em comunicado, as imobiliárias destacam que esta localização estratégica é ideal tanto para operações logísticas de proximidade como para operações de elevada granularidade, permitindo cobrir 85% do consumo do distrito em menos de 30 minutos, representando cerca de dois milhões de pessoas. Assinalam, ainda, os cerca de 500 metros da estação de comboios da rede suburbana da Grande Lisboa ao Malveira Prime Logistics.

O projeto contempla duas naves independentes, que irão oferecer áreas a partir dos 5.000 m², permitindo assim uma ocupação em regime multi-tenant ou por um único operador. Entre as características técnicas apontam o uso industrial, os 12 metros de pé-direito livre, o rácio de cais desnivelados superior a 1/1000, pisos industriais com uma capacidade de carga de seis toneladas por metro quadrado, cais de carga e descarga com niveladores, iluminação LED, sistema de sprinklers ESFR e zonas de escritórios com luz natural. E adiantam que a infraestrutura receberá a certificação de sustentabilidade BREEAM Excellent.

A propósito, o Head of Industrial & Logistics da JLL Portugal, Tomás Bonifácio, considera que o Malveira Prime Logistics é “um projeto que responde na perfeição às atuais necessidades do mercado”: localização estratégica, dimensão, qualidade de construção e resposta a padrões ambientais. “Representa uma oportunidade única para empresas que procuram espaços logísticos de qualidade na região de Lisboa, e uma oportunidade para expandirem ou otimizarem a sua operação logística”, afirma, citado no mesmo comunicado.

Por sua vez, o Capital Markets Director da Savills Portugal, Pedro Figueiras, reforça que este parque constitui “uma alternativa de excelência às localizações tradicionais de proximidade, tanto no corredor oeste como no corredor este, onde a possibilidade de desenvolver projetos desta dimensão é praticamente inexistente”. “Isto acontece apesar da elevada procura por parte dos ocupantes para instalar operações logísticas deste tipo em ativos de classe A, com fácil e rápido acesso a uma vasta oferta de mão-de-obra, tão necessária a estas operações”, conclui.