A Procurement Magazine analisou a forma como a Puma está a trabalhar com os seus fornecedores e rede de procurement para reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa, tendo alcançado uma redução de 24% em 2023, comparando com o ano anterior.

Esta melhoria foi possível devido a vários fatores, sendo um deles o facto de os seus principais fornecedores terem duplicado, durante o ano passado, o seu próprio uso de energia renovável. Além disso, a marca também está a aumentar a utilização de materiais menos intensivos em carbono nos seus produtos, bem como a beneficiar da introdução de tarifas de transporte de baixo carno através do parceiro logístico Maersk. Além disto, está também a utilizar eletricidade renovável ou a adquirir certificados de energia renovável nas suas operações, e a investir em veículos elétricos na sua frota.

A Puma tem adotado uma estratégia, denominada FOREVER BETTER, assente na visão de que a sustentabilidade deve ser integrada em todos os momentos dos processos de fabrico dos produtos, desde a obtenção de matérias-primas até à produção. Esta estratégia está integrada na meta 10FOR25, que a empresa estabeleceu em 2019, que reúne as áreas-chave em que está focada em melhorar.

Anne Laure Descours, diretora de compras da Puma, refere que “estamos muito orgulhosos do progresso que alcançamos na nossa jornada de sustentabilidade em 2023, especialmente quando se trada da redução de gases de efeito estufa”. Acrescenta ainda “no entanto, não vamos parar por aí e continuaremos a executar a nossa estratégia de sustentabilidade FOREVER BETTER, e os nossos objetivos 10FOR25”.

A partir de 2024, quase toda a linha de réplicas de camisolas de futebol está a ser produzida com tecnologia de reciclagem RE:FIBRE da Puma, cuja principal fonte de material consiste em têxteis de poliéster. Auxiliada pela área do procurement na sua estratégia de sustentabilidade, a marca está atualmente bem posiciona face às metas estabelecidas inicialmente. Com uma redução de 85% nas suas próprias emissões, e de uma queda de 65% nas emissões da sua cadeia em relação às vendas, a empresa alcançou a sua primeira meta de redução de gases sete anos antes do previsto.

Os novos objetivos climáticos da marca, aprovados pela iniciativa Science Based Targets (SBTi), visam reduzir as emissões na quantidade indicada pelos cientistas como necessária para manter o aquecimento global abaixo de 1.5 graus.

Até 2030, a Puma pretende reduzir as emissões de gases de efeito estufa, em 90%, dos escopos 1 (resultantes das atividades da própria organização) e 2 (resultantes de forma indireta adquiridas pela organização), em relação ao valor de referência de 2017. Além disso, está também comprometida em reduzir as emissões absolutas de gases de efeito estufa do escopo 3 (atividades indiretas de uma empresa que ocorrem na sua cadeia de valor, e estão fora do seu controlo direto) da sua cadeia de abastecimento e de fornecimento em comparação com 2017.