As tensões geopolíticas e as tarifas sobre produtos importados da China têm criado instabilidade nas posições comerciais, posicionado o México como o maior fornecedor dos Estados Unidos da América (EUA), pode ler-se no Industry Week.

Dados divulgados pelo Departamento de Comércio dos EUA apresentam uma perturbação dinâmica no comércio global, destacada por uma inversão de 130 mil milhões de dólares entre a China e o México.

O comércio de produtos do México cresceu cerca de 12 mil milhões de dólares, e a mercadoria proveniente da China desceu em cerca de 19 mil milhões de dólares. O declínio das exportações chinesas, em 2023, chegou, aproximadamente, ao montante total das importações para os EUA da Índia e do Brasil juntas.

Embora a prática de nearshoring, realocando a produção da Ásia para mais perto dos EUA encurtando a cadeia de abastecimento, tenha desempenhado um importante papel, não parece ter tido muita relevância fora do México.

Importações para os EUA provenientes da América central e do sul, caíram quase 6%, um resultado mais positivo do que a queda de 17.4% das mercadorias do Médio Oriente para os EUA, ou a queda de 11.7% da região do Pacífico, impulsionada pelo decréscimo de 20.3% das exportações da China para os EUA.