A Transinsular, empresa do Grupo ETE, acaba de reforçar a sua frota com um novo navio para o serviço prestado no abastecimento regular da Região Autónoma da Madeira. O “Ilha da Madeira”, assim batizado em honra do arquipélago, é mais um investimento do grupo ETE naquela região. A nova embarcação chegou ontem, 5 de fevereiro, ao Porto do Caniçal.

O navio Ilha da Madeira com 127 metros de comprimento e deadweight de 8450 tons, está equipado com duas gruas com mais de 45 toneladas de capacidade e poderá atingir a velocidade máxima de 16 nós. Pode transportar mais de 710 TEU (dos quais 100 reefers). Estas características permitem-lhe operar com a velocidade adequada e grande eficiência em porto, dotando a operação Madeira Expresso de maior capacidade de serviço.

Para Matthieu Roger, CEO da Transinsular, a aquisição do navio Ilha da Madeira “é mais um passo fundamental na consolidação da operação da empresa e do Grupo ETE, que é de enorme importância para as comunidades insulares. “Estamos comprometidos com estas populações e agentes económicos, e a aquisição deste novo navio é símbolo desse compromisso e sinal da proximidade da Transinsular à comunidade madeirense e de que nos mantemos atentos à satisfação daquelas que são as suas reais necessidades.” Recorda ainda que “o facto de ser um navio português, com tripulação portuguesa, também mostra que apostamos no desenvolvimento de Portugal, em profissionais qualificados no setor, sendo promotores da criação de postos de trabalho no país.”

O Ilha da Madeira junta-se agora à frota da Transinsular, composta pelos navios Monte Brasil, Monte da Guia, Ponta do Sol, Insular e São Jorge, que asseguram de forma regular o serviço prestado pela Transinsular, às Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, há mais de 40 anos.

Com bandeira e tripulação nacional, o “Ilha da Madeira” representa um dos maiores investimentos feitos pela empresa desde há cinco anos, altura em que renovou a sua frota de contentores. Um investimento pensado para responder na íntegra às características das operações na ilha da Madeira, e atender às reais necessidades da comunidade local.