Durante o II Congresso Nacional da Distribuição Farmacêutica, organizado pela ADIFA, O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Helder Mota Filipe, afirmou que esta poderá ser a próxima área de especialização dos farmacêuticos, tendo em conta as suas exigências e especificidades, bem como o serviço prestado à comunidade, avança a Netfarma.
O “serviço público” foi destacado pelo responsável, uma vez que tem permitido “aliviar a capacidade de armazenamento e a gestão de stocks nas farmácias, sem comprometer a resposta atempada a todos, garantindo várias entregas diárias às farmácias e, assim, aos portugueses”.
Para Helder Mota Filipe, a distribuição tem o papel de “minimizar o efeito de falhas de abastecimento e futuras de medicamentos, de causas diversas”. Assim, reforçou a necessidade de debater a “criação e manutenção da reserva estratégica de medicamentos” que “não pode dispensar a participação dos distribuidores farmacêuticos”.
Acrescentou ainda que a vasta maioria dos medicamentos que se devem incluir nesta reserva são utilizados todos os dias, “pelo que não faz sentido aprovisionar quantidades enormes que ficam fechadas em armazéns à espera de perder o prazo de validade”.
O bastonário salientou ainda a colaboração entre os serviços farmacêuticos e o Serviço Nacional de Saúde (SNS), destacando a campanha de vacinação sazonal contra a gripe e COVID-19 que, pela primeira vez, integra as farmácias e os farmacêuticos comunitários para o aumento da cobertura vacinal.
Foto: Ordem dos Farmacêuticos