O governo anunciou a formação do “Grupo de Trabalho – Extensão da Plataforma Logística do Sudoeste Europeu”, encarregado de avaliar o corredor logístico Sines-Badajoz. O grupo, cuja criação foi oficializada por meio de um despacho publicado no Diário da República, terá como uma das suas principais tarefas a avaliação da viabilidade de estabelecer uma zona industrial na Herdade da Comenda, situada em Elvas, para apoiar a Plataforma Logística de Badajoz, avançou a Rádio Elvas. 

De acordo com Rondão Almeida, o presidente da Câmara Municipal de Elvas, o relatório final gerado por este grupo de trabalho deverá estar concluído até o final do ano. Este documento incluirá não apenas a identificação de eventuais obstáculos à implementação da zona industrial, mas também uma proposta para a extensão da plataforma logística de Badajoz para o território português. A comissão de trabalho conta com a participação de representantes dos gabinetes do ministro das Infraestruturas e do ministro da Agricultura, além da própria Câmara de Elvas.

Rondão Almeida expressou a sua esperança de que, caso o Ministério da Agricultura e o INIAV (Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária) concordem em ceder a Herdade da Comenda, seja possível desenvolver um “grande parque empresarial” no local. Este projeto poderá ser uma adição à Plataforma Logística de Badajoz, desde que seja “um trabalho bem organizado”.

O grupo de trabalho foi estabelecido por meio de um despacho conjunto dos Ministérios das Infraestruturas, Coesão Territorial e Agricultura e Alimentação, e o prazo para a apresentação do relatório final com as propostas está fixado até 31 de dezembro, data em que encerrará as suas atividades, de acordo com o anúncio do governo.