Um estudo conjunto da Genpact e da HFS revela que estas empresas estão a lutar para acompanhar os desafios do fornecimento e da oferta, salientando a necessidade de transformar os processos e operações da cadeia de abastecimento. Este é um contexto mais do que oportuno para o FMCG & Retail, que a Supply Chain Magazine promove na tarde de dia 11 de julho, no ISCTE_Executive Education.

De acordo com “The CPG and retail playbook for navigating disruption while driving innovation“, as disrupções e ruturas da cadeia de abastecimento são um dos principais receios dos executivos do sector do retalho e dos bens de consumo embalados (Consumer Packaged Goods), segundo a mesma fonte, que revela que as empresas não conseguem acompanhar os desafios do aprovisionamento, com apenas 22% a sentirem que modernizaram com êxito as suas operações de gestão de encomendas.

A pesquisa também destaca a necessidade das organizações transformarem os processos e operações da cadeia de abastecimento para responder às necessidades em constante evolução dos consumidores.

A disrupção causada pela pandemia é algo com que 70% dos executivos do sector do retalho e dos produtos de grande consumo ainda têm dificuldade em lidar, revela o mesmo documento, estando a inflação e a cibersegurança entre as outras principais preocupações.

Contudo, a experiência da pandemia e outros choques e solavancos entretanto vividos na supply chain estão também a mudar a forma do abastecimento, com 75% dos inquiridos a afirmar que as suas empresas estão a fazer a transição das tradicionais cadeias de abastecimento lineares para redes de abastecimento autónomas.

Expectativas dos consumidores levam a remodelação dos modelos de negócio

As crescentes expectativas dos consumidores e o comércio eletrónico são outros fatores que estão a remodelar os modelos empresariais e as iniciativas digitais.

O relatório – elaborado a partir de 600 respostas de executivos de retalho e de produtos de grande consumo a nível mundial – contém igualmente conselhos para as empresas que procuram modernizar-se e transformar-se face às pressões do mercado.

Olhando para os desafios da empresa, os líderes devem alinhar prioridades e investimentos nos três Horizontes de inovação e criação de valor para sobreviver, prosperar e liderar. No entanto, o estudo mostra que apenas 6% destes executivos afirmam que as suas empresas estão a investir nos três horizontes e a concentrar-se em todas as iniciativas certas para liderar no futuro.

A evolução dos padrões de compra dos clientes também impulsiona novos canais, sendo outra tendência pandémica o rápido aumento das vendas diretas ao consumidor (DTC). Como resultado, mais de 70% dos executivos de bens de consumo embalados afirmaram que as suas empresas estão a investir em modelos DTC para crescer.

Entretanto, a sustentabilidade é fundamental, mas ainda são necessárias melhorias. Apenas 60% dos executivos do retalho e dos bens de consumo embalados disseram aos investigadores que as suas empresas tinham nomeado um diretor de sustentabilidade, desenvolvido estruturas para os funcionários da linha da frente estarem mais conscientes do seu impacto no planeta/sustentabilidade e contratado um prestador de serviços externo para ajudar a atingir os objetivos de sustentabilidade.

“O ritmo só vai aumentar, especialmente com a explosão da IA generativa”, disse BK Kalra, da Genpact. “As empresas precisam de transformar as suas operações, investir em IA e dados, bem como desenvolver novos modelos de negócio num mundo que prioriza o digital.”

No dia 11 de julho junte-se ao FMCG & Retail onde em conjunto com os profissionais de indústria e retalho serão debatidos os atuais desafios que a todos se colocam.

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: FMCG & Retail