O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai desenvolver uma plataforma digital de logística transfronteiriça que irá monitorizar o funcionamento do troço logístico entre Aveiro, Leixões, Guarda e Salamanca.

Através desta plataforma, as empresas internacionais de logística que operam neste corredor, passam a dispor de um novo instrumento com o objetivo de tornarem as suas operações “mais eficientes”, tornando, assim, mais competitiva a passagem das mercadorias pelo hub da Guarda, afirma o IPG em comunicado.

A plataforma servirá como torre de controlo de toda a cadeia logística e irá permitir mapear, identificar e antecipar as necessidades do corredor logístico, bem como implementar soluções que “dinamizem e aumentem a competitividade das empresas”, explica André Garcia Sá, professor no IPG e coordenador do Laboratório Colaborativo em Logística (CoLAB LogIn).

Acrescenta ainda que “desenvolvida em ambiente de Sistemas de Informação Geográfica, a plataforma utilizará algoritmos para controlar os fluxos logísticos, otimizar rotas e fornecer dados que apoiarão os prestadores de serviços, importadores, exportadores e autoridades nas tomadas de decisão”.

O projeto será desenvolvido pelo CoLAB LogIn, liderado pelo IPG, que tem como objetivo investigar as redes, os fluxos logísticos da região da Guarda e os movimentos de transportes de todo o país com o exterior. É de salientar que a plataforma recebeu um financiamento de 1,3 milhões de euros da Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Por sua vez, Joaquim Brigas, presidente do IPG salienta que “com a notícia da instalação do porto seco na Guarda, a logística tornou-se uma área central para o Politécnico da Guarda. Estamos a formar especialistas, a investigar e a criar projetos para tornar as empresas mais competitivas no mercado”.

Foto: Município da Guarda