A eficiência energética é um elemento-chave na automação industrial. Consciente disso, a Universal Robots, fabricante de robôs colaborativos, conseguiu otimizar o consumo de energia dos seus robôs colaborativos (cobots).

Para além dos objetivos da União Europeia relacionados com o clima para reduzir o consumo de energia, os preços da energia e dos combustíveis têm vindo a aumentar. Nesta situação, a eficiência energética é uma vantagem competitiva para as indústrias europeias, que vêem a redução do consumo de energia como um elemento crítico para assegurar a sua viabilidade económica. Por esta razão, a Universal Robots tem concentrado os seus esforços na otimização dos seus cobots para serem energeticamente eficientes.

“Ao contrário dos robôs industriais tradicionais, os nossos robôs requerem uma potência energética semelhante à que cada um de nós tem em casa. São produtos eficientes, que consomem pouca energia e também os otimizámos com soluções que permitem desligar os sapots quando não estão a ser utilizados”, diz Jordi Pelegrí, Country Manager da Universal Robots em Espanha e Portugal.

Os robôs universais requerem entre 100W e 500W de potência, o que é semelhante ao consumo de energia de qualquer aparelho doméstico. O modelo UR3e da Universal Robots, o mais pequeno da gama de produtos da empresa, consome em média 100W, a mesma potência exigida por um computador de secretária médio.

Por outro lado, o modelo UR5e consome cerca de 200W, a mesma potência exigida por uma consola de jogos. Os modelos UR10e e UR16e, capazes de transportar 10 e 16 quilos respetivamente, requerem 350W, a mesma quantidade de potência que um liquidificador doméstico. Finalmente, o maior dos robôs universais, o novíssimo UR20, consome 500W, a mesma potência utilizada pelas máquinas de lavar mais eficientes.

Além disso, o ecossistema UR+, que oferece uma vasta gama de periféricos e kits de aplicação robótica, também tem soluções de monitorização remota que permitem aos utilizadores otimizar o desempenho dos seus sapots e evitar o consumo de energia em momentos em que as linhas de produção estão paradas.