As empresas também fazem anos. E celebram. Com as suas pessoas, com os parceiros e com os clientes, sem os quais muito pouco, ou nada, haveria para comemorar. A Generix Group Portugal já tem 25 anos, soprou as velas e relembrou todo o trabalho desenvolvido.

Anos de vida, desafios, projetos emblemáticos foram as estrelas de uma tarde em que o foco esteve nas pessoas e nas relações construídas pela empresa no mercado nacional em prol de uma supply chain cada vez mais visível, interligada e digital.

“Primeiro foi o EDI…” é o início da história da empresa tecnológica em Portugal. Foi em 1997 que Marc Defretin decidiu criar a Influe – alguns anos mais tarde Generix – depois de vir a Portugal e poder verificar o que era naquele tempo o EDI no nosso país e perceber o muito que se podia e devia fazer.

Francês, de Lille, mas já com passaporte português, o fundador da empresa no nosso país e até há uns meses seu country manager, diz, num registo descontraído e visivelmente bem disposto: “cai no caldeirão do EDI”, numa comparação com o famoso herói gaulês de BD Obélix.

Ao longo de 25 anos, o percurso da Generix é uma história de inovação e de superação, que se confunde saudavelmente com a de Marc Defretin e que permitiu à empresa assumir-se como líder na digitalização da supply chain em Portugal. Por isso, Marc fez questão de agradecer “a exigência mas também a lealdade” dos clientes, não conseguindo esconder também que “o maior orgulho é a equipa que construi”.

Entre parceiros, como a GS1 Portugal e a APLOG, a clientes como Leroy Merlin, Perfumes & Companhia, FrioRiver – Logística e Transporte que partilharam com a audiência os projetos de gestão e otimização da supply chain implementados pela Generix Group ou a história de sucesso com o grupo Nabeiro, com quem a tecnológica tem mais de 20 anos de colaboração (e que anualmente processam mais de meio milhão de documentos), foram muitas as empresas e profissionais que quiseram estar presentes nos 25 anos da companhia.

E todos os que passaram pelo palco relatando e partilhando com todos os convidados histórias e memórias foram unânimes num ponto. Se há um segredo para a longevidade e sucesso da empresa tecnológica, este passa por coisas como humildade e proximidade ou, reproduzindo as palavras de um cliente: “estão sempre presentes, mesmo nos momentos menos bons”.

Os 25 anos da Generix são também 25 anos de colaboração e de parcerias, como lembrou Nuno Peres da Inetum, que já desenvolveu mais de uma centena de projetos com a Generix Group Portugal.

Ao longo do tempo, a tecnológica cresceu, desenvolveu-se e acompanhou a evolução das necessidades das empresas e a descoberta da supply chain como fundamental no desenvolvimento da economia e da sociedade. Soube adaptar-se à mudança e agarrar oportunidades.

E são grandes as oportunidades e muitos os desafios, como lembrou Pedro Gordo da Generix, sublinhando a importância de “ajustar as nossas ferramentas aos novos imperativos”, numa altura em que todos são confrontados com “produtos com ciclos de vida muito mais curtos” e em simultâneo com a necessidade de integrar tecnologias como é o caso do machine learning ou da inteligência artificial.

É que a pandemia acelerou e impulsionou os processos de transformação tecnológica e digitalização da supply chain e a Generix Group, acompanhando de perto o mercado e as necessidades dos seus clientes, colocou em marcha o seu plano estratégico “Boost Together 2025”.

Depois de um trajeto consistente e de crescimento contínuo ao longo de 25 anos, Marc Defretin sai, realizado e sem medos. Foi uma transição e passagem de testemunho preparada e sucede-lhe Mário Maia.

Até há pouco diretor comercial da empresa e na Generix há 24 anos, o novo country manager conhece os cantos à casa, assim como o mercado, os clientes e as suas necessidades quando o foco é digitalização da supply chain. Ou, noutros termos e como diria o prof. Jorge Sequeira – anfitrião nesta tarde de celebração – numa alusão ao seu último livro e respeitando os princípios de sustentabilidade na supply chain: é só “Dar ao pedal”.