A Coimbra Business School/ISCAC anunciou o lançamento de um novo mestrado em Inteligência Logística e Gestão da Cadeia de Abastecimento, uma forma de responderem à transição digital do setor, bem como de atualizar as competências de gestão dos profissionais para otimizarem os seus processos.

Esta formação superior é dirigida a profissionais já com carreira no setor, e pretende qualificar os conhecimentos destes operacionais e atualizar as suas competências logísticas, contando com a participação de várias empresas das áreas tecnológicas e de logística. “Será um exemplo de colaboração entre ensino superior e o tecido empresarial para tornar os bens e os serviços nacionais mais competitivos”, começa por destacar Ana Cristina Amaro, investigadora e coordenadora do mestrado.

Face ao estado atual do setor, a responsável considera que “os empresários vão ter de alterar os seus processos logísticos com a máxima urgência para manterem, ou tentarem aumentar, a competitividade das suas empresas no mercado”. A Coimbra Business School nota ainda que a transformação digital nas cidades e nos territórios está a atualizar os processos logísticos das empresas e a adaptá-los às exigências da nova realidade do comércio em Portugal.

“Os dirigentes e os operacionais das empresas do setor terão de atualizar os seus conhecimentos de gestão de processos logísticos orientados para a inovação tecnológica, para a transformação digital e para a utilização das ciências de dados”, comenta ainda a responsável.

Pedro Costa, presidente da Coimbra Business School, destaca o papel que a logística teve para a resposta à pandemia de COVID-19, logo em 2020. “Verificaram-se disrupções no fluxo de diversos produtos e, também, alterações estruturais nos hábitos de boa parte das pessoas, nomeadamente na repartição que passaram a fazer do tempo passado em casa e no trabalho”, nota.

Neste sentido, o presidente da instituição considera que “a competitividade das empresas do setor vai depender da forma como usarem os instrumentos da transição digital”, que passará pelo e-commerce, que já se encontrava em crescimento, e que durante a pandemia aumentou exponencialmente, o que “exige que as empresas tenham uma nova geração de quadros com formação atualizada para responder às exigências atuais”, conclui Pedro Costa.