Foi ontem inaugurado o novo centro de distribuição da Aldi Portugal na Moita, um espaço de 57.000 metros quadrados dedicados à logística da retalhista alimentar que representa um investimento de 60 milhões de euros no país, e o maior de sempre no concelho da Moita. Esta infraestrutura vem conciliar a logística da zona centro e sul do país num único espaço com capacidade para abastecer cerca de 150 lojas, uma meta que a empresa ainda não atingiu, mas que pretende superar até 2025 e chegar aos 200 espaços de venda a nível nacional.

De modo a conseguir abranger as operações dos dois espaços anteriores, do Montijo e da Quinta do Anjo, este novo centro não só conta com dimensões muito superiores às suas restantes congéneres a nível nacional, mas também está dotada com tecnologia e infraestrutura física capazes de responder a estas necessidades. Ao nível dos espaços, são 29.270 m2 de área de buffer de chão, cerca de 14.000 m2 de armazenamento de frio – dos quais 10.527 m2 dedicados a frio positivo – e 89 cais de carga e descarga.

A armazenagem tem ainda o suporte tecnológico do mais recente WMS utilizado em todo o grupo Aldi Nord, e todo o sistema de preparação de encomendas é preparado com o auxílio de um sistema de picking de voz. “Todas estas melhorias operacionais vão resultar num ganho de eficiência nos processos diários da operação, o que se traduz numa maior rentabilização de custos e na otimização de produtividade das equipas”, destaca a empresa.

O Just In Time também foi reforçado, como forma de corresponder ao compromisso de manter uma elevada frescura nos seus produtos perecíveis, não mantendo stocks. “Este entreposto está, assim, preparado para receber e armazenar todos os produtos que o retalhista alimentar comercializa atualmente nas suas lojas, visto que está equipado com uma área de armazenamento seco, de frio positivo e negativo”, reforça a empresa no comunicado divulgado na altura.

Procurando manter-se fiéis aos seus compromissos de sustentabilidade, a empresa procurou minimizar os gastos energéticos da plataforma. Através da instalação de painéis fotovoltaicos, conseguem gerar 1 MW de energia, e contam com uma gestão inteligente da iluminação, garantida através de sensores de movimento, e várias zonas de iluminação natural para minimizar a utilização de luz artificial.

Ainda nesta lógica, ao nível da pegada ambiental, a empresa destaca que “as várias câmaras de frio contam com sistemas de arrefecimento, que minimizam os efeitos nocivos para a camada de ozono ao utilizarem NH3 e CO2, fluidos com menor impacto ambiental”.

A Aldi procurava um local estratégico em que não só pudesse continuar a abastecer rapidamente as suas lojas, como também ficasse próxima o suficiente para manter consigo os anteriores colaboradores, o que na sua maioria aconteceu. Wolfgang Graff, CEO da Aldi Portugal, nota também que “a Moita situa-se numa posição estratégica no país, em termos logísticos, não só em termos de localização geográfica e de acessos, devido à proximidade às autoestradas que facilmente podemos utilizar para chegar às nossas lojas, mas também está bem servida em termos de transportes públicos e infraestruturas relevantes para as pessoas que aqui trabalham todos os dias”.

“Nós somos da Moita, a Aldi é da Moita e vamos ficar na Moita”, comentou ainda João Braz Teixeira, Managing Director Expansion & Construction da Aldi, durante a cerimónia de abertura, anunciando que juntamente com a inauguração do centro de distribuição da Moita deu-se também a mudança de sede social da empresa para a região.

“Sempre vimos Portugal como uma oportunidade para crescer na Europa e estamos muito entusiasmados por poder celebrar mais uma grande conquista, a nível nacional. Este centro de distribuição simboliza o nosso crescimento e o que pretendemos atingir em Portugal nos próximos anos. Com este novo edifício, conseguimos melhorar ainda as condições de trabalho dos colaboradores que aqui trabalham, oferecendo espaços de trabalho mais amplos e luminosos, zonas sociais mais confortáveis e estacionamento privativo para todos. Este foi um projeto que envolveu o apoio e a colaboração de vários parceiros, essenciais para o seu sucesso, e que nos vai permitir continuar a fazer a diferença em Portugal”, conclui Wolfgang Graff.