A pandemia forçou a paragem da actividade de muitas empresas portuguesas, que se viram a braços com uma crise sem precedentes. Neste cenário, as empresas começaram a repensar as suas estratégias e as suas estruturas de custos. Assim, até Setembro de 2021 já foram mais de 40 as empresas que procuraram os serviços da Expense Reduction Analysts, somando-se às que já tinham programas a decorrer. Um número que representa o dobro da procura acumulada durante todo o ano de 2020.

Com os constrangimentos na cadeia de abastecimento causados pela pandemia e o aumento dos custos das matérias-primas, como o cartão, consequência da alteração legislativa e da pressão sobre o plástico, a logística foi a categoria de custos que registou maior preocupação por parte dos gestores portugueses, seguindo-se a Gestão de Frota, as Embalagens, Telecom e IT, Seguros e Limpeza.

Este tipo de serviço é procurado, maioritariamente (60%), por empresas de média (volume de negócios anual de até 50 milhões de euros) e de grande dimensão (volume de negócios anual superior a 50 milhões de euros). Já as pequenas empresas representam 40% do total.

Quanto à região que mais procura este serviço, o Norte do país destaca-se (54%), pelo facto de ser um dos principais polos industriais a nível nacional, seguindo-se a região de Lisboa, responsável por cerca de um terço da procura.

Segundo João Costa, country manager da Expense Reduction Analysts, “depois de um ano de actividade quase suspensa, as empresas sentiram que para enfrentar um período de crise e de incerteza precisam de agilidade, que advém da sua capacidade de gerar liquidez. Assim, a tendência natural de procurar programas de redução de custos aumentou, e é nesse âmbito que a nossa actuação tem sido fundamental para ajudar gestores de pequenas empresas neste processo”.