Os acontecimentos de 2020 despoletados pela pandemia fizeram com que as empresas entendessem que têm de se preparar para futuras disrupções, quer tenham a ver com a COVID-19, com forças geopolíticas, ou mesmo com as alterações climáticas. Contudo, para ultrapassar estes desafios, as empresas dependem da agilidade e da resiliência dos negócios. Neste contexto, a SAP Ariba desenvolveu um estudo, com o objectivo de saber se as empresas estão preparadas para superar estes cenários de incerteza nos negócios, tendo colaborado com a Oxford Economics para verificar o ritmo de transformação digital do procurement, entrevistando 1.000 executivos da cadeia de fornecimento e procurement, em 23 países, e 14 sectores.

A pesquisa revelou vulnerabilidades generalizadas em vários aspectos importantes da área do procurement, nomeadamente o facto de um em cada três executivos ainda utilizaram telefone, e-mail e folhas de cálculo como meio principal de colaboração com parceiros externos nos principais processos da cadeia de fornecimento; menos de metade dos executivos têm visibilidade em tempo real, ou quase em tempo-real, dos níveis de stock nas próprias instalações ou nas dos fornecedores; cerca de metade dos executivos, em despesas directas relatam atrasos em entregas e escassez de produtos acabados/WIP com fornecedores de materiais directos; aproximadamente quatro em cada 10 executivos de procurement se deparam com violações de segurança digital com trabalhadores temporários e prestadores de serviços “algumas vezes, frequentemente ou em quase todo o engagement”.

Apesar dos desafios, identificaram um grupo de líderes – cerca de 10% dos executivos, que estão acima dos restantes, pois os que investiram mais na transformação digital das suas funções de procurement, estão a obter um ROI mais consistente.

Para impulsionar o sucesso na transformação digital, os líderes tomaram quatro acções importantes. A primeira é concentrarem-se no impacto, ou seja, estão mais propensos a ver o impacto do procurement além do foco tradicional em reduzir custos e riscos. A segunda é investir mais em tecnologia, especialmente na tecnologia de procurement central. Contudo, ainda desperdiçam capital. Por exemplo, os líderes e outros executivos têm a oportunidade de gerir melhor os trabalhadores temporários através da tecnologia de procurement. A funcionalidade de várias propostas, que apresenta propostas automáticas de projectos a fornecedores preferenciais, pode ajudar a obter um melhor custo-benefício. A terceira consiste no facto de os líderes usarem com mais frequência os dados e funções analíticas para fundamentar decisões de despesas em toda a organização e influenciar os negócios. Embora mais de dois terços dos executivos afirmarem que têm uma visão clara dos custos de toda a organização, os líderes tomam decisões mais acertadas quando se baseiam em dados fundamentados em informações. Por último, os líderes estão a realizar investimentos substanciais em IA, Machine Learning, RPA e funções analíticas predictivas e assistentes cognitivos. Estas tecnologias podem ajudar as empresas a obter insights rápidos para fundamentais a tomada de decisões e automatizar processos para aumentar a velocidade e agilidade.

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