A Hoogloo, a recente start-up portuguesa lançada no dia 9 de Agosto deste ano, foi fundada por um ex-comandante da TAP, João Alves, e uma ex-assistente de bordo da empresa, Maria Francisca Afonso, e promete “fazer voar” as encomendas dos clientes em menos de uma hora desde os armazéns até às casas dos clientes, sem intermediários. Para já o serviço limita-se aos concelhos da Amadora, Lisboa, Oeiras e uma parte de Sintra, mas a empresa mostra interesse em aumentar a sua área de actuação na Grande Lisboa e rumar em direcção ao Porto.
“Queríamos fazer compras e não existia nada que fosse ao encontro das nossas expectativas”, explica João Alves. Surgiu assim a ideia de se lançarem nesta oportunidade, mas “nenhum de nós tinha experiência em logística”, admite. Foi apenas com a ajuda de alguns consultores, muita leitura e networking que avançaram com a plataforma.
“Neste momento, somos nós que estamos a entregar” as encomendas, avança o fundador, explicando que existem três métodos de entregas rápidas da Hoogloo: os serviços de um parceiro, a capacidade excedente oferecida por empresas do género “Uber”, ou trabalhadores independentes que se inscrevam para fazer as entregas da empresa.
Para o catálogo a empresa apostou em descrições diferentes para captar a atenção dos clientes, e João Alves explica que “a ideia foi esta: criar uma marca divertida, com irreverência, uma aplicação funcional e conseguir captar clientes por aí”. Como tal, podemos encontrar descrições de produtos como o de alho seco: “nenhum vampiro vai resistir”, ou nas maçãs Royal Gala, “Adão e Eva já provaram. E tu?”.
João Alves explica que a Hoogloo é uma aposta a longo prazo de que o crescimento do comércio electrónico veio para ficar, incluindo no retalho alimentar.