O crescimento do comércio electrónico tem vindo a trazer consigo vários investimentos logísticos, especialmente ao nível da armazenagem e da entrega de produtos. No caso da Mango, esta encontra-se a reforçar a sua resposta ao crescimento deste sector da logística e investiu 35 milhões de euros na sua unidade de Lliçà d’Amunt (Barcelona) de forma a criar a possibilidade de enviar pedidos directamente ao cliente final, através de novos automatismos e de uma maior capacidade.
Este espaço centraliza a distribuição para as mais de 2.200 lojas da Mango em mais de 110 países, e reabastece os 11 armazéns de negócio online que a Mango tem a nível global, totalizando cerca de 40 hectares de instalações.
“Com as novas instalações, o centro logístico aumentará a sua capacidade de gestão de peças em até 10 mil peças mais por hora. No total, poderá manipular 85 mil peças por hora”, avança a empresa em comunicado.
Toni Ruiz, CEO da Mango, conta que “o aumento que estamos a viver no e-commerce confirma que projectar esta ampliação foi uma decisão acertada, dado que nos possibilitará automatizar certas tarefas para ser possível dar saída ao volume previsto. Manter os investimentos em projectos estratégicos que nos permitam adiantarmo-nos às necessidades futuras e sermos mais competitivos é prioritário para a empresa”.
Através desta expansão, o centro de Lliçà d’Amunt passará a estar apto para o envio directo de pedidos ao cliente final, dotar de maior capacidade e agilidade a zonas de expedições e dar suporte às novas linhas de negócio da Mango. O CEO também realça que “com a ampliação, conseguiremos dotar o centro de um carácter totalmente omnicanal, aproveitando ao máximo as instalações actuais e complementando-o com soluções mais específicas para o e-commerce”.
Entre os investimentos encontra-se a incorporação de novos automatismos para as funcionalidades em vigor no centro, bem como a incorporação de robôs móveis autónomos (AMR). Para a construção, a empresa destaca a preocupação com as práticas responsáveis e sustentabilidade, como é o caso da instalação de placas fotovoltaicas na cobertura para o fornecimento de energia. Está ainda previsto o reaproveitamento da totalidade das águas pluviais da cobertura para fornecer água a Can Dunyó, nas proximidades.
As novas instalações de Lliçà d’Amunt deverão iniciar as operações de expedição durante o segundo semestre do próximo ano, porém, a empresa indica que o centro só deverá estar em pleno funcionamento omnicanal em 2023.
