O porto de Leixões afastou a ideia de incluir Torneros, na província espanhola de Leão, nos seus planos de expansão no extremo do Corredor Atlântico, e volta-se antes para Medina del Campo. Apesar de a região do Noroeste de Espanha estar há duas décadas à espera de uma plataforma logística pelas suas possibilidades de subsistência como enclave de mercadorias ao longo da faixa mais ocidental da Península Ibérica, Leixões descartou a possibilidade de avançar com o projecto nesta região.

O porto português é tão importante para este planeamento que faz parte das primeiras tácticas políticas que induziram o debate social sobre a oportunidade de Leão ser uma peça-chave na circulação de mercadorias, tirando partido da sua posição geográfica estratégica.

A confirmação da projecção do porto português no centro de Castela em vez de no coração de Leão e perímetro Noroeste foi dada há dias por parte do porto de Leixões. De acordo com o presidente da entidade portuária, as razões para este movimento passam por se tratar de uma pequena localidade em termos de terra, mas que compensa com uma corrente de influência no interior.

Leixões pode acumular um volume de 650.000 TEU, mas com este avanço pelos canais proporcionados pelo Corredor Atlântico e com a plataforma de Medina del Campo, Leixões poderá atingir uma capacidade de movimentação de mercadorias de 1,4 milhões de TEU.