A Associação dos Transitários de Portugal (APAT) colocou os portos secos na agenda logística nacional, porque entende que “são elementos-chave nas redes logísticas, actuando como interfaces interiores importantes para a concentração de mercadorias e outros serviços logísticos de valor acrescentado”, explicita num comunicado de imprensa.

Estando a decorrer grandes investimentos na ferrovia, nomeadamente na linha da Beira Alta e na linha da Beira Baixa – aberta à circulação no próximo mês de Maio – e que se cruzam na cidade da Guarda, a APAT entendeu ser o momento certo para promover um alargado debate e reflexão sobre a temática, numa conferência que vai ter lugar no dia 4 de Maio, precisamente na Guarda, promovida em parceria com o IPG (Instituto Politécnico da Guarda).

O evento contará com a participação dos presidentes da APAT e do IPG (Paulo Paiva e Joaquim Fernandes Brigas, respectivamente), do Secretário de Estado das Infra-estruturas Jorge Delgado, e da Secretária de Estado da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa e uma mesa redonda para debater o tema ‘Portos Marítimos & Infra-estruturas & Autoridades’, da qual fazem parte Nuno Araújo (presidente da APDL), Fátima Alves (presidente da APFF e APA), Carlos Fernandes (IP), José Simão (director-geral da DGRM) e Carlos Monteiro (presidente da Câmara Municipal da Guarda).

“Para que as redes logísticas sejam eficientes, é fundamental a existência de uma integração multimodal sólida quer ao nível da infra-estrutura, quer ao nível da operação e da gestão da informação. Para tal é fundamental que os Portos Secos sejam coordenados de forma integrada com os portos marítimos, assim como com os diferentes actores envolvidos nas operações multimodais, sejam eles terminais e agentes marítimos e operadores de transporte terrestres”, enfatiza a APAT.

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