A Rotom Portugal terminou o ano de 2020 com uma subida de 5% em vendas e mais 50% em alugueres por comparação com o período homólogo do ano anterior.  Ao nível do grupo, a Rotom Europa, que este ano celebra 40 anos de existência, está presente em 10 países e conta com 20 estruturas próprias, tem 500 colaboradores, e a faturação de 2020 foi superior a 125 milhões de euros. No ano passado foram vendidas mais de 12 milhões de paletes, num ano marcado pela pandemia de COVID-19.

Este ano, a Rotom Portugal ambiciona crescer 15%, reforçando os alugueres e serviços, nomeadamente na recuperação de embalagens e no Pooling. Miguel Correia, Managing Director da Rotom Portugal, refere que “2020 foi um ano de muita resiliência e aprendizagem devido à COVID19. Temos grande parte da equipa em teletrabalho desde Março de 2020, sendo que as operações e produção estiveram sempre no terreno”. No seu entender, a grande mudança deu-se mesmo foi nas operações: “se há um ano atrás muitas entregas eram planificadas de forma mensal ou quinzenal, actualmente tudo é feito
dia-a-dia com entregas just in time”, salienta.

Por um lado, se a pandemia travou alguma actividade nomeadamente no sector automóvel e actividades relacionadas, por outro lado, como explica Miguel Correia, “levou à explosão do online e ao crescimento em sectores como a distribuição e logística, 3PL, retalho alimentar, farmacêutico, militar e hospitalar. A nossa loja online, por exemplo, com oito anos de existência em Portugal aumentou 100% as suas vendas em 2020”.

A sustentabilidade continua na agenda do grupo. “Temos uma empresa especialista a trabalhar com as 10 delegações nos diversos países europeus, onde medidas concretas estão a ser já implementadas. Actualmente para além do apelo à reutilização e economia circular, e da proposta de recuperação de embalagens, serviços de aluguer e pooling, estamos a colocar painéis solares na nossa sede em Valado dos Frades, e as frotas de empilhadores e viaturas são praticamente 100% eléctricas”, conta. “Também todos os resíduos de madeira gerados estão a ser reaproveitados na totalidade nomeadamente
para biomassa. E estamos a propor o uso de embalagens novas como a Smartbox, que permite uma montagem e desmontagem por um só funcionário em segundos, e que sendo dobrável permite aforros significativos no transporte de retorno, optimizando transporte e reduzindo as emissões de CO2, esta caixa pode ser reparável e reutilizável várias vezes”.

Nos planos da empresa continua a expansão e em concreto a abertura de uma nova base em Lisboa e neste ponto Miguel Correia é peremptório: “o projecto será seguramente concretizado em 2021.”