A vaga de frio que tem estado a atingir Portugal originou um aumento das vendas de aquecedores em várias lojas, falhas de fornecimento de electricidade e ainda registado um “pico anormal de procura” de gás engarrafado da Galp, por exemplo, segundo conta o ECO.

Em Lisboa, a procura por gás engarrafado nos últimos dias estendeu-se, sobretudo, aos populares aquecedores de interior alimentados por este tipo de energia, como é o caso dos hotspots da Galp ou da gama da Repsol lançada este Inverno.

Na passada sexta-feira, na região da Grande Lisboa, vários relatos dão conta de botijas de gás esgotadas em diversos pontos de venda, onde, por razões de segurança, não podem estar mais de 20 unidades à venda de cada vez. Nesse mesmo dia, de acordo com os números oficias da Entidade Nacional para o Sector Energético (ENSE), o preço de venda ao público do gás butano rondava os dois euros por quilos, o que faz com que uma botija de 13 quilos valesse entre 25 e 26 euros.

A Cepsa, fonte da marca espanhola, também dá conta de que “nos últimos dias registou-se um aumento de procura de garrafas de gás para uso doméstico. A Cepsa garante, ainda assim, total capacidade para continuar a abastecer o mercado e a dar resposta às necessidades dos seus clientes, não existindo qualquer risco de ruptura de stock”.

Por sua vez, a Repsol refere que o mês de Janeiro é, por norma, frio e que a procura está equilibrada em relação a anos anteriores “temos abastecido os nossos canais de venda ao ritmo normal para esta época do ano, como referimos, este é habitualmente um mês de elevada procura”, revelou a fonte petrolífera espanhola.

No que diz respeito aos preços, a Repsol explica que são os pontos de venda que são responsáveis pela definição dos valores de venda ao público e que, por isso, estão sujeitos às “variações do mercado internacional de matérias-primas ao longo do tempo”.